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By Ferramentas Blog

sábado, 26 de janeiro de 2013

Personalidades que ajudaram a escrever esta história!!

Segundo distrito do município fluminense de Nova Friburgo.O distrito foi criado pela Lei municipal nº 1809, de 25 de janeiro de 1924, com o nome de Estação do Rio Grande. Em cumprimento à legislação federal, no sentido de se evitar a existência de topônimos iguais em localidades diferentes, o Decreto Estadual nº 1056, de 31 de dezembro de 1943, mudou o nome do distrito de Estação do Rio Grande para Riograndina.Houve uma reunião de moradores da localidade sobre o assunto referente a mudança do topônimo,cuja ata é a seguinte:

Ata da reunião realizada na vila do Rio Grande,sede do 2º distrito do município de Nova Friburgo,Estado do Rio de Janeiro.

Aos nove dias do mês de agosto de mil novecentos e quarenta e três,em cartório do registro civil da vila do Rio Grande,2º distrito do municópio de Nova Friburgo,estado do Rio de Janeiro,presente o cidadão Dante Laginestra,prefeito municipal e presidente do diretório municipal de geografia,comigo,Décio Monteiro Soares,secretário do mesmo diretório e os que subescrevem a presente ata realizou-se a reunião destinada a escolha do novo nome que deverá ser dado a vila,a partir de 1º de janeiro de 1944,Arthur Pereira Borges,unanimemente aprovada,foram indicados os seguntes nomes: Bica do Conde,em homenagem ao Conde de Nova Friburgo e,no caso de não ser possível essa denominação,a de Rio abaixo.Nada mais havendo a tratar,a sessão foi suspensa e lavrada a presente ata,que vai por todos assinada.Eu,Décio Monteiro Soares,secretário,a escrevi e subscrevo.Nova Friburgo,09 de agosto de 1943.(aa.)Dante Laginestra,Mathias Borges Filho,Luiz da Cunha Filho,Arthur Pereira Borges,João Pestana da Silva,José Pereira Feiteira,AntônioGeraldo Berçot,João F. Barradas,Valentim Cantelmo,Manoel Rodrigues da Silva,Albertino Freitas Vasconcelos,Bento José Veloso e Décio Monteiro Soares.


Mas,a sugestão dos moradores não foi aceita pela razão de já existirem outras localidades no Brasil com o mesmo topônimo.Então,o prefeito fez uma consulta aos membros do magistério secundário de Nova Friburgo,no sentido de apresentarem novos nomes.O Prof.José Cortes Coutinho aventou a possibilidade de o 2º distrito ter o topônimo de Riograndina,que foi aceito por decisão do conselho regional de geografia do estado do Rio de Janeiro.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Após estragos da catástrofe, Casarão de Riograndina passou por obras e está pronto para ser reaberto

Flávia Namen

Mais de um ano fechado devido à catástrofe climática de janeiro de 2011, o Casarão de Riograndina já está totalmente reformado e pronto para voltar a funcionar. A obra realizada no espaço é resultado de um convênio de cooperação financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Associação de Moradores e Amigos de Riograndina (Amar), firmado em 14 de junho de 2011. “A secretaria de Cultura, através do secretário Roosevelt Concy, viabilizou esse convênio para recuperação do Casarão, que foi praticamente destruído pela tragédia. Foi um trabalho duro, mas que valeu a pena”, disse o presidente da Amar, Ronaldo Pinto Henriques.
O prédio abrigou a antiga Estação do Rio Grande, da Estrada de Ferro de Cantagallo, construída em 1871 a mando do Conde de Nova Friburgo, Bernardo Clemente Pinto Sobrinho. As obras de revitalização tiveram início em agosto de 2011 e foram realizadas pela empresa carioca Santa Terezinha Art’Sacra, vencedora da licitação. “Os trabalhos incluíram a recuperação do telhado, a pintura interna e externa do imóvel e a limpeza do piso, que estava tomado pela lama. A água chegou a 1 metro e destruiu nossos equipamentos e mobiliário”, informou Ronaldo. Ele destacou um detalhe interessante da reforma: a altura que a água atingiu está marcada com uma listra negra, pintada no interior e do lado de fora do Casarão.
O que hoje é visto como um marco curioso, há um ano foi uma experiência dramática para a comunidade de Riograndina. “Na época da tragédia o casarão tinha cerca de 240 alunos em diversos cursos como o de panificação, que estava começando. Foi muito triste ver tudo destruído e aquele monte de sacos de farinha espalhados no meio do lama”, lembrou Ronaldo, que estava terminando seu mandato na associação de moradores. “Pediram para eu continuar e acabei sendo reeleito. Tive que reunir forças e arregaçar as mangas para recuperar o Casarão, cuja reforma foi projetada pela gerente de Patrimônio Histórico, da Secretaria municipal de Cultura, Lilian Barretto. Agora que os trabalhos foram concluídos, me sinto com a missão cumprida e acho que fiz o meu papel de cidadão”.
Os recursos para a obra são resultado do convênio assinado em junho do ano passado. “A Fundação Banco do Brasil garantiu um investimento na ordem de R$ 97 mil e 300. Desse total, R$ 80 mil foram gastos nas obras e o restante será destinado à compra de mobiliário e equipamentos como computador e impressora”, explica Ronaldo, que reside há mais de 50 anos em Riograndina e acompanhou o crescimento do distrito.
Agora, o presidente da Amar está na expectativa para a reinauguração do Casarão, uma referência cultural do município, e está localizado no antigo complexo da estação ferroviária. “Estamos definindo os últimos detalhes para a reabertura do espaço que deverá voltar a ser um ponto de encontro da comunidade e uma atração turística da cidade, já que é tombado pelo Patrimônio Histórico por seu conjunto arquitetônico e histórico”, concluiu.
Na tarde de quarta-feira, 25, o técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural—Inepac—, Alberto Taveira, fez uma vistoria no prédio, acompanhado de Lilian Barretto, do coordenador municipal de Patrimônio Material e Imaterial, Luiz Fernando Folly, e de Ronaldo Henriques.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Verdades sobre torre de celular!!

LONDRES - Crianças que moram pertos de torres de telefonias celulares não correm um risco maior de desenvolver câncer, mostra um novo estudo divulgado nesta terça-feira na Inglaterra. A equipe de cientistas britânicos avaliou 1.397 casos de câncer infantil em crianças de até 4 anos entre 1999 e 2001.
O histórico médico destas crianças foi comparado aos de 5.588 com um histórico de vida similar, mas que não tinham a doença. Os médicos também avaliaram se estas crianças moravam perto de uma torre de celular quando nasceram, assim como a energia emitida pelas torres mais próximas à sua moradia.
As crianças que desenvolveram câncer viviam a cerca de 1107 metros de uma torre de celular, enquanto as crianças que não tinham a doença viviam a 1.073 metros de distância, em média. As torres perto das crianças com tumores emitiam 1.89 kilowatts de potência, versus cerca de 3 kilowatts dos que não estavam doentes.
O estudo foi financiado por um grupo independente que estuda os efeitos dos celulares na saúde, e financiado pelo departamento de saúde e indústria da telecomunicação móvel da Inglaterra. O pesquisador Paul Elliot, coordenador do estudo, afirmou que o resultado é reconfortante.
- Com base nos resultados, podemos dizer que pessoas que vivem perto de torres de celular não precisam se mudar por motivos de saúde - disse ele, que é professor de epidemiologia na escola pública de saúde da Imperial College em Londres.
A exposição à radiofrequência emitida pelas torres é muito menor do que a que recebemos diariamente dos próprios celulares. Um dia inteiro de exposição às torres seria o equivalente a apenas 30 minutos de conversa no aparelho. Mesmo sendo baixo, o efeito da energia emitido pelas torres e pelos aparelhos nas crianças preocupa alguns médicos por elas serem pequenas e estarem mais sujeitas a doenças. No mês passado, um grande estudo não conseguiu comprovar se os celulares aumentam o risco de câncer em adultos.
- Muitas pessoas não gostam de ver as torres perto de suas casas e automaticamente associam qualquer mal-estar, como uma dor de cabeça, à sua proximidade. Mas não há evidência científica, nem mesmo com animais, comprovando esta teoria - afirma John Bithell, pesquisador honorário do Childhood Cancer Research Group e da Universidade de Oxford. Ele acredita que os estudos precisam ser feitos em adultos, já que um câncer causado por radiofrequência pode demorar anos para se manifestar.
E acrecentou que não falar no celular dirigindo deveria ser uma preocupação muito maior do que ficar com medo de que o aparelho possa causar câncer.
- Falar no celular e dirigir é muito mais perigoso.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um resgate histórico e cultural de Riograndina

Publicado em 08/08/2011  - Jornal a voz da serra

Henrique Amorim

Em breve os 247 alunos matriculados nos diversos cursos gratuitos de artes e inclusão social do Ponto de Cultura do distrito de Riograndina, como teatro, dança contemporânea, balé, violão, cavaquinho, cerâmica, artesanato, percussão e pintura, além da padaria e confeitaria-escola — que beneficiam também os pais dos alunos — vão poder retomar às aulas interrompidas desde a tragédia de janeiro. Com o transbordamento do Rio Grande todos os materiais e equipamentos da escola de artes vinculada à Secretaria Municipal de Cultura e que funcionava no casarão da antiga estação ferroviária do distrito foram totalmente destruídos. O nível da água chegou a quatro metros de altura engolindo todo o porão e chegou a um metro de altura acima do piso de madeira do casarão, erguido na metade do século XIX e que funcionou como estação ferroviária até 1963.
A retomada das atividades do Ponto de Cultura só será possível graças à liberação de R$ 97,3 mil do Projeto Voluntários BB, da Fundação Banco do Brasil, que vai viabilizar ainda toda a revitalização do telhado do casarão histórico — uma manifestação arquitetônica romântica em estilo chalé e tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Inepac), assim como também o imóvel anexo (o antigo depósito da estação ferroviária) e a ponte de ferro da extinta linha férrea. As obras de restauração do telhado do imóvel, inclusive, já começaram. Os recursos garantirão a compra de todo o material necessário para as aulas, como instrumentos musicais, materiais para pintura e desenho e equipamentos para a retomada dos cursos de padaria e confeitaria, muitos procurados pela comunidade agrícola da região.
“Será a grande oportunidade de voltarmos a ocupar o tempo ocioso de crianças e jovens com arte e cultura voltando a movimentar Riograndina novamente”, prevê a diretora do Ponto de Cultura, Maria Carolina Henriques. Com os recursos oriundos da Fundação BB liberados a partir de convênio com a Associação de Moradores de Riograndina será restaurado todo o telhado do casarão de aproximadamente 400 metros quadrados. A empresa especializada escolhida após seleção da Fundação BB para a obra foi a carioca Santa Terezinha Arte Sacra Restaurações que revitalizou o Museu da República, na capital.
O restaurador responsável pela empreitada em Riograndina, George Sliachtics, acompanha pessoalmente os trabalhos e assusta-se com a remoção de grande quantidade de excrementos e pombos mortos do telhado de madeira de lei, cuja maioria dos caibros e ripas não precisará de substituição. Só em dois dias foram retirados pelo menos seis sacos inteiros de lixo produzido pelos pombos, sem contar a infestação de piolhos no telhado. “Para acabar de vez com esse incômodo, será colocada uma tela de nylon para vedação do telhado impedindo o acesso dos pombos”, disse George, que dará um trato especial também às telhas, que passarão a ter uma nova amarração impedindo a profusão de goteiras.
“Há cinco anos o projeto Monumenta Rio fez intervenções no telhado da antiga estação, mas a amarração das telhas ficou a desejar. Muitas delas foram presas com massa de cimento e no dia da inauguração do Ponto de Cultura, havia inúmeras goteiras”, lembrou a coordenadora do Departamento de Patrimônio Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura de Nova Friburgo — órgão que faz o acompanhamento da obra atual — Lílian Barretto. Além da recuperação do telhado que deve durar mais dois meses, a empresa Santa Terezinha ainda promoverá melhorias estruturais no casarão, como pintura das paredes e consertos do piso. O presidente da associação de moradores do distrito, Ronaldo Pinto Henriques, até já saiu a campo para conseguir telhas antigas em demolições para compor o novo telhado.


Programa Voluntários BB presta ajuda a outras quatro entidades assistenciais friburguenses

Além da restauração do telhado do casarão do Ponto de Cultura de Riograndina, a Fundação Banco do Brasil já liberou recursos também para a recuperação de instituições atingidas pela tragédia de janeiro como a Casa Madre Roselli (cerca de R$ 61 mil), a Associação Friburguense de Pais e Amigos do Educando (Afape) (quase R$ 98 mil) e a Associação Crianças do Vale de Luz (aproximadamente R$ 86 mil), além da banda Euterpe Friburguense, que vai poder adquirir novos instrumentos até cerca de R$ 97 mil. “Um grande diferencial é que neste programa ninguém tem contato com o dinheiro. As entidades contempladas adquirem o que precisam, enviam as notas fiscais para a Fundação BB que, então, paga diretamente aos fornecedores”, destaca o gerente geral da agência Centro do banco, Flávio Antônio Caram.
A também gerente do banco, Ana Maria Concy, argumenta que a Fundação BB já liberou nos últimos sete anos mais de R$ 13 milhões para a execução de mais de 200 projetos de cunho social que geram trabalho, renda, qualificação profissional e adaptação das comunidades a eventos climáticos. “Com a tragédia de janeiro, a Fundação BB destinou parte dos recursos previstos para as ações deste ano aos municípios atingidos, como Nova Friburgo. É muito bom podermos ajudar a instituições que fazem trabalhos sociais de relevância. Todos nós nos sentimos muito bem com isso”, sustenta Ana Maria, com aval de Flávio Caram.
“Esse convênio do BB com a Associação de Moradores de Riograndina veio em ótima hora. Se não fosse essa parceria, dificilmente o Ponto de Cultura seria revitalizado e suas atividades retomadas. Tomara que mais iniciativas como essa aconteçam”, torce Sidney Mathias, coordenador de apoio administrativo da Secretaria de Cultura, que tem como titular Roosevelt Concy e como subsecretária Merilandy Schitino, ambos entusiastas da restauração da antiga estação ferroviária.







George, responsável pela restauração: empresa fará ainda  outras melhorias no casarão



A enchente do Rio Grande engoliu o porão da estação ferroviária, com 2,5 metros de altura, e atingiu ainda um metro de altura no casarão onde funcionava o Ponto de Cultura